No caso, como estreia, aqui vão alguns trechos de uma entrevista que o baterista Mike Portnoy (Dream Theater, Avenged Sevenfold, Adrenaline Mob) concedeu ao site The Nervous Breakdown (www.thenervousbreakdown.com):
The
Nervous Breakdown: O Adrenaline Mob começou o ano com uma grande
mudança pessoal, trazendo o baixista do DISTURBED John Moyer. Você
estendeu a mão para ele. E quanto ao seu estilo, foi a escolha certa?
Portnoy: Bem, eu conheci John quando o Disturbed e o Avenged Sevenfold
fizeram uma turnê juntas na Uproar tour algum tempo atrás, John e eu
nos entendemos muito bem. Eu sabia que ele era um cara super legal, um
cara pé no chão, então eu sabia que ele iria se enxaixar tanto
pessoalmente como no estilo, e com toda sua carreira no Disturbed, eu
sabia que musicalmente ele se encaixaria perfeitamente no som do Mob. O
mais importante foi o fato do Disturbed anunciar que daria uma pausa
prolongada, isso foi fundamental para nós, na hora de encontrar um
baixista que não tivesse outras bandas ou compromissos. Foi um momento
perfeito para John, porque agora que ele está com este tempo vago, ele
pode se comprometer com a gente e não se preocupar com eventuais
conflitos de agenda. Desta maneira, John foi a escolha perfeita.
The
Nervous Breakdown: Como baterista, é obviamente importante ter alguém
que combine com você em matéria de rítmo, por isso mesmo antes de John
ser encontrado, você tinha um critério em mente para um novo baixista?
Portnoy:
Bem, nós procurávamos por alguém que pudesse fazer parte do time e
alguém que pudesse fazer música. Mesmo que eu tenha essa reputação por
ser um baterista exagerado e apesar de Mike Orlando ser um guitarrista
extremamente chamativo, não estávamos procurando por um baixista maluco.
Nós estávamos procurando por alguém que tivesse uma função. Então, John
era exatamente o tipo de músico que estávamos procurando - um filho da
puta que pudesse segurar as pontas. John é absolutamente adequado aos
nossos critérios.
The Nervous Breakdown: O guitarrista Rich Ward deixou a banda recentemente. Já existem planos para um substituto?
Portnoy:
Não, nós vamos deixar a banda como um quarteto. Quando John Moyer fez
os testes no baixo, outra coisa que fizemos foi ver como ficaríamos como
um quarteto. Nos ensaios pareceu bem legal: "Vamos manter estes quatro
elementos". É mais fácil, menos problemas para resolver, e mesmo assim
parecemos completos, e algumas de nossas bandas favoritas são em quatro,
como BLACK SABBATH, VAN HALEN e PANTERA.
The Nervous Breakdown: Agora que a poeira abaixou, e tendo em vista tudo que você fez desde a época no Dream Theater, como você vê que o seu legado foi deixado na banda?
Portnoy: O Dream Theater
é algo que nunca vou esquecer. Ele fez parte de vinte e cinco anos da
minha vida e foi algo que me entreguei de coração, alma, sangue, suor e
lágrimas. Eu literalmente comi, respirei e caguei Dream Theater
por vinte e cinco anos, por isso, independentemente de onde eles
cheguem em sua carreira e independentemente para onde eu vá em minha
carreira, eu sempre estarei ligado ao Dream Theater
e isso é bom para mim - tenho orgulho de cada canção que eu escrevi
naquela banda, cada álbum que gravei na banda, e cada show que eu toquei
com a banda. Então eu não tenho nenhum problema com o fato de que eu
seja sempre lembrado como "Mike Portnoy do Dream Theater". Isso é algo
que nunca vai mudar. Será sempre assim e tenho orgulho disso. Eu não
aceitaria isso de outra forma.
*Estas informações foram colhidas do site brasileiro Whiplash.net
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